“Abraão respondeu: ‘Eles
têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.’”- Lc 16.29
“Aqui se faz, aqui se paga!” Esta é uma frase que expressa um tipo muito
comum da justiça humana, um tipo de justiça que não dá espaço para o
arrependimento e o perdão, pois só tem lugar para a punição.
Às vezes, até sem perceber, também fazemos uso deste tipo de justiça. Na
parábola do rico e do Lázaro, descrita em Lucas 16.19-31, você verá que a
história destas duas pessoas toma rumos exatamente opostos. O rico, que tinha
tudo de bom durante a sua vida, após sua morte, passa a ter somente
sofrimentos. Lázaro, por outro lado, que só tinha sofrimentos em vida, após sua
morte, passa a ter eterna alegria no céu. Ao fim da história somos tentados a
dizer: “Aqui se faz, aqui se paga!”, pois, para piorar a situação daquele rico,
ele teve a oportunidade de ajudar Lázaro, e não o fez.
Mas não sejamos tão apressados em nosso julgamento. O que condena ou o
que salva uma pessoa não depende de sua riqueza ou de sua pobreza. Deus quer
que ouçamos a sua Palavra, por isso a história do rico e de Lázaro termina com
o convite para se ouvir Moisés e os profetas. Ao ouvirmos a Palavra de Deus,
vemos que ele sempre dá lugar ao arrependimento e ao perdão. É isso que Deus
quer ao nos dar a sua Palavra; levar-nos ao arrependimento e dar-nos o perdão.
Dando lugar ao perdão de Deus, poderemos enxergar muitos que precisam de
ajuda espiritual como esse rico e muitos que precisam de ajuda material, como
Lázaro. Que Deus nos ajude.
Oremos: Querido e bondoso Deus. Eu peço perdão pelo meu
pecado. Peço ainda que me ensine a ver aqueles que precisam de mim e que eu
possa ajudá-los. Por Jesus Cristo. Amém!
Pr. Francis
Dietrich Hoffmann
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